Acervo pessoal/Divulgação

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Em cartaz: O outro lado da cidade histórica


Rádio, TV e Internet
julho. 21, 2016

Primeira exibição do documentário do ex-aluno Thiago Barros acontece dia 23 de junho, na Casa do Cachorro Preto, em Olinda

Olinda. Cidade marcada pelo colorido, pluralismo, felicidade e pelo esporte. As ladeiras da cidade pernambucana, além de exalarem cultura, são palco para a prática do skate de rua. Abordando este paralelo como tema, o recém-formado no curso de Rádio, TV e Internet da AESO-Barros Melo, Thiago Barros, elaborou um documentário para o seu Trabalho de Conclusão de Curso e assim surgiu o “Tu flipas, Olinda?”.

A produção explora os lados positivos e negativos da prática do esporte na cidade histórica sobre o prisma de cinco skatistas locais, selecionados a partir do tempo de experiência de cada um com o skate. O curta tem como objetivo divulgar e fortalecer o esporte na região. A primeira exibição pública do documentário já tem data. No dia 23 de junho, às 20h, na Casa do Cachorro Preto, na Cidade Alta de Olinda. “Tem muita gente curiosa para ver o documentário completo e isso é maravilhoso. Creio que através deste evento muitas portas se abrirão. E com isso, espero ver novas produções e eventos como este daqui para frente”, explica Thiago Barros.

O ex-aluno conversou com a AESO–Barros Melo e pontuou as etapas de produção, as conclusões e aprendizados a partir da produção do filme. Confira:

AESO - Você desenvolveu o curta como projeto de TCC.   De onde surgiu a ideia de produzir esse documentário?
Thiago - Sempre tive a vontade de fazer um vídeo de skate, desde a época em que tive os primeiros contatos com o esporte, aos 15 anos. Paralelamente a isso, eu já tinha uma noção de como editar vídeos. Lembro que usava o MovieMaker para fazer meus trabalhos em vídeo da escola e isso, de alguma forma, me deu experiência e base para lidar com programas profissionais, como o Adobe Premiere, este que utilizo atualmente. Quando comecei a andar de skate por Olinda, senti algo completamente diferente dos outros lugares. Não consigo explicar direito esse sentimento, simplesmente me sinto feliz nessa cidade, mesmo morando em Recife.  Quando entrei na faculdade, cursando Rádio, TV e Internet, adquiri novos e mais conhecimentos em edição e filmagem, além de conseguir uma câmera com o dinheiro do estágio.  Ao mesmo tempo, o que mais me preocupava era o TCC. Queria fazer algo relacionado ao skate, mas não sabia o quê, exatamente. Foi aí que veio a ideia do projeto, de unir todas as minhas paixões numa coisa só. Decidi realizar um documentário sobre o skate de rua olindense, ninguém nunca havia explorado isso antes. Queria mostrar e divulgar a cena local e contribuir com o fortalecimento e crescimento do esporte na região.

A – Bom, como todo TCC, o trabalho passou pela avaliação de uma banca de professores. Depois da avaliação na faculdade você mudou alguma coisa no filme?
T -
Sim. Inseri imagens filmadas de drone, da cidade e do skatistas locais. Creio que o resultado final ficou bem mais interessante que o projeto apresentado na faculdade.

A - De que forma a banca colaborou com o trabalho?
T -
A banca contribuiu bastante com opiniões e críticas construtivas. Procurei absorver as ideias dos professores Valdir Oliveira, Helder Vieira e Rodrigo Martins da melhor maneira possível. Gostei muito de ouvir o que cada um tinha para falar sobre o vídeo. No geral todos gostaram bastante do resultado. Agradeço bastante a cada um deles, principalmente ao meu orientador, Rodrigo Martins, que me ajudou muito na construção deste documentário, dando sugestões e me guiando durante o percurso. Muitas de suas sugestões foram muito bem aceitas e aplicadas neste trabalho.

A - Como foi a produção? Em quanto tempo foi desenvolvido?
T -
Em relação à produção, fiz praticamente tudo só. Creio que 90%. Desde a concepção inicial da ideia, até a finalização. Tive a ajuda de amigos também, como Rafael Machado (captação de áudio das entrevistas), Saulo Santos, Fábio Barros e Tiago Celestino (Trilha Sonora).  Levei todo o tempo em que estive na faculdade para chegar ao resultado final. Foram quatro anos de produção geral: dois anos de pré-produção (elaboração das ideias), um de produção (filmagens) e um de pós-produção (finalização).

A - Qual foi o maior desafio em produzir o curta? Foi o seu primeiro trabalho deste tipo?
T -
Posso dizer que o documentário em si foi um dos maiores desafios da minha vida. Foi, sem dúvidas, o trabalho mais insano que fiz até hoje. É difícil explicar o quão difícil foi para chegar ao resultado final. Foi o meu primeiro documentário e vídeo de skate. Queria um produto que servisse de exemplo de qualidade no futuro. Eu poderia citar uma lista de desafios que enfrentei durante todo o processo. Para começar, trabalhei que nem louco para conseguir os equipamentos que queria. Dependia de ônibus para me locomover o tempo todo. O fato de Olinda ser uma cidade histórica dificultou ainda mais as filmagens. A estrutura não é boa. A precária administração da prefeitura, a falta de investimento e a insegurança, também foram grandes desafios. Gravei em diferentes horários (manhã-tarde-noite), mas nada de ruim aconteceu comigo ou com os skatistas envolvidos, dando tudo deu certo no final.

A - De onde se deu a origem do nome do documentário?
T -
A ideia surgiu da minha cabeça mesmo. Eu queria algo mais puxado para o regional. Algo mais criativo. Depois de horas pensando em um nome original, me veio o título-pergunta do documentário. O “flip” é uma das manobras mais icônicas do skate de rua e serviu de base para o nome do doc. É como se alguém perguntassem, de uma maneira bem regional, se existe skate de rua em Olinda. No começo achei meio estranho, mas mudei de ideia quando muitos amigos acharam o nome original e criativo.

A - Qual era o seu objetivo no documentário? Você acha que atingiu ele?
T -
A ideia do documentário é saber se existe skatede rua em Olinda, além de mostrar e divulgar toda a cena local. Creio que fui bem mais além das minhas expectativas. Ao divulgar o teaser nas redes sociais, tive um feedback totalmente positivo, não só aqui na região, como também em outros lugares do Brasil. A Black Media, umas das maiores mídias de skate do país, atualmente, compartilhou o teaser em sua página no Facebook, resultando numa repercussão maior ainda. Fui muito elogiado pela iniciativa, visto que ainda existe uma carência muito grande de produtos audiovisuais deste estilo na região. Fiquei muito feliz e espero poder fortalecer e ajudar ainda mais no crescimento do skate de rua olindense. É um cenário em que estou completamente envolvido e fazer parte de sua evolução é mais que uma honra.

A - De que forma você acredita que o curso da Barros Melo colaborou para sua formação?
T -
Em praticamente tudo. A estrutura do curso é muito boa. Pude aprender muito, seja na teoria ou na prática. Tive a oportunidade de conviver com professores e profissionais incríveis da área, desenvolvendo meus conhecimentos principalmente na área de edição e filmagem. Foi uma experiência que valeu muito a pena. Abriu muito a minha mente para novas possibilidades. Agradeço bastante por cada dia de aprendizado na instituição.

A - Desde que você começou a se dedicar ao tema o que mudou em sua concepção?
T -
Completamente tudo. Chega até ser engraçado.  Mudou completamente a minha forma de enxergar o mundo. Quando se é skatista, sua percepção de espaço se transforma completamente. Uma escada, um corrimão ou um banco passam a adquirir novas dimensões de sentido e significado. Seu posicionamento ideológico também muda completamente, o skate é mais que um esporte ou meio de transporte, é uma filosofia de vida que anda de mãos dadas com diferentes ideias, culturas e formas de expressão. Só quem anda e vive o skate sabe do que estou falando. Às vezes fico pensando no que seria de mim se eu não tivesse conhecido o skate. A maioria das minhas amizades e referências de vida veio através do carrinho. Se não fosse o skate, provavelmente não estaria respondendo essas perguntas. Só tenho que agradecer todos os dias pela oportunidade de ter conhecido uma das minhas maiores paixões.

Olinda. Cidade marcada pelo colorido, pluralismo, felicidade e pelo esporte. As ladeiras
da cidade pernambucana, além de exalarem cultura, são palco para a prática do skate de rua.
Abordando este paralelo como tema, o recém-formado no curso de Rádio, TV e Internet da
AESO-Barros Melo, Thiago Barros, elaborou um documentário para o seu Trabalho de
Conclusão de Curso e assim surgiu o “Tu flipas, Olinda?”.
A produção explora os lados positivos e negativos da prática do esporte na cidade histórica
sobre o prisma de cinco skatistas locais, selecionados a partir do tempo de experiência de cada
um com o skate. O curta tem como objetivo divulgar e fortalecer o esporte na região. A
primeira exibição pública do documentário já tem data. No dia 23 de junho, às 20h, na Casa do
Cachorro Preto, na Cidade Alta de Olinda. “Tem muita gente curiosa para ver o documentário
completo e isso é maravilhoso. Creio que através deste evento muitas portas se abrirão. E com
isso, espero ver novas produções e eventos como este daqui para frente”, explica Thiago
O ex-aluno conversou com a AESO–Barros Melo e pontuou as etapas de produção, as
conclusões e aprendizados a partir da produção do filme. Confira:
AESO - Você desenvolveu o curta como projeto de TCC.   De onde surgiu a ideia de produzir
esse documentário?
Thiago - Sempre tive a vontade de fazer um vídeo de skate, desde a época em que tive os
primeiros contatos com o esporte, aos 15 anos. Paralelamente a isso, eu já tinha uma noção de
como editar vídeos. Lembro que usava o MovieMaker para fazer meus trabalhos em vídeo da
escola e isso, de alguma forma, me deu experiência e base para lidar com programas
profissionais, como o Adobe Premiere, este que utilizo atualmente. Quando comecei a andar
de skate por Olinda, senti algo completamente diferente dos outros lugares. Não consigo
explicar direito esse sentimento, simplesmente me sinto feliz nessa cidade, mesmo morando
em Recife. Quando entrei na faculdade, cursando Rádio, TV e Internet, adquiri novos e mais
conhecimentos em edição e filmagem, além de conseguir uma câmera com o dinheiro do
estágio. Ao mesmo tempo, o que mais me preocupava era o TCC. Queria fazer algo
relacionado ao skate, mas não sabia o quê, exatamente. Foi aí que veio a ideia do projeto, de
unir todas as minhas paixões numa coisa só. Decidi realizar um documentário sobre o skate de
rua olindense, ninguém nunca havia explorado isso antes. Queria mostrar e divulgar a cena
local e contribuir com o fortalecimento e crescimento do esporte na região.
A – Bom, como todo TCC, o trabalho passou pela avaliação de uma banca de professores.
Depois da avaliação na faculdade você mudou alguma coisa no filme?
T - Sim. Inseri imagens filmadas de drone, da cidade e do skatistas locais. Creio que o resultado
final ficou bem mais interessante que o projeto apresentado na faculdade.
A - De que forma a banca colaborou com o trabalho?
T - A banca contribuiu bastante com opiniões e críticas construtivas. Procurei absorver as
ideias dos professores Valdir Oliveira, Helder Vieira e Rodrigo Martins da melhor maneira
possível. Gostei muito de ouvir o que cada um tinha para falar sobre o vídeo. No geral todos
gostaram bastante do resultado. Agradeço bastante a cada um deles, principalmente ao meu
orientador, Rodrigo Martins, que me ajudou muito na construção deste documentário, dando
sugestões e me guiando durante o percurso. Muitas de suas sugestões foram muito bem
aceitas e aplicadas neste trabalho.
A - Como foi a produção? Em quanto tempo foi desenvolvido?
T - Em relação à produção, fiz praticamente tudo só. Creio que 90%. Desde a concepção inicial
da ideia, até a finalização. Tive a ajuda de amigos também, como Rafael Machado (captação de
áudio das entrevistas), Saulo Santos, Fábio Barros e Tiago Celestino (Trilha Sonora). Levei todo
o tempo em que estive na faculdade para chegar ao resultado final. Foram quatro anos de
produção geral: dois anos de pré-produção (elaboração das ideias), um de produção
(filmagens) e um de pós-produção (finalização).
A - Qual foi o maior desafio em produzir o curta? Foi o seu primeiro trabalho deste tipo?
T - Posso dizer que o documentário em si foi um dos maiores desafios da minha vida. Foi, sem
dúvidas, o trabalho mais insano que fiz até hoje. É difícil explicar o quão difícil foi para chegar
ao resultado final. Foi o meu primeiro documentário e vídeo de skate. Queria um produto que
servisse de exemplo de qualidade no futuro. Eu poderia citar uma lista de desafios que
enfrentei durante todo o processo. Para começar, trabalhei que nem louco para conseguir os
equipamentos que queria. Dependia de ônibus para me locomover o tempo todo. O fato de
Olinda ser uma cidade histórica dificultou ainda mais as filmagens. A estrutura não é boa. A
precária administração da prefeitura, a falta de investimento e a insegurança, também foram
grandes desafios. Gravei em diferentes horários (manhã-tarde- noite), mas nada de ruim
aconteceu comigo ou com os skatistas envolvidos, dando tudo deu certo no final.
A - De onde se deu a origem do nome do documentário?
T - A ideia surgiu da minha cabeça mesmo. Eu queria algo mais puxado para o regional. Algo
mais criativo. Depois de horas pensando em um nome original, me veio o título-pergunta do
documentário. O “flip” é uma das manobras mais icônicas do skate de rua e serviu de base
para o nome do doc. É como se alguém perguntassem, de uma maneira bem regional, se existe
skate de rua em Olinda. No começo achei meio estranho, mas mudei de ideia quando muitos
amigos acharam o nome original e criativo.
A - Qual era o seu objetivo no documentário? Você acha que atingiu ele?
T - A ideia do documentário é saber se existe skatede rua em Olinda, além de mostrar e
divulgar toda a cena local. Creio que fui bem mais além das minhas expectativas. Ao divulgar o
teaser nas redes sociais, tive um feedback totalmente positivo, não só aqui na região, como
também em outros lugares do Brasil. A Black Media, umas das maiores mídias de skate do país,
atualmente, compartilhou o teaser em sua página no Facebook, resultando numa repercussão
maior ainda. Fui muito elogiado pela iniciativa, visto que ainda existe uma carência muito
grande de produtos audiovisuais deste estilo na região. Fiquei muito feliz e espero poder
fortalecer e ajudar ainda mais no crescimento do skate de rua olindense. É um cenário em que
estou completamente envolvido e fazer parte de sua evolução é mais que uma honra.
A - De que forma você acredita que o curso da Barros Melo colaborou para sua formação?
T - Em praticamente tudo. A estrutura do curso é muito boa. Pude aprender muito, seja na
teoria ou na prática. Tive a oportunidade de conviver com professores e profissionais incríveis
da área, desenvolvendo meus conhecimentos principalmente na área de edição e filmagem.
Foi uma experiência que valeu muito a pena. Abriu muito a minha mente para novas
possibilidades. Agradeço bastante por cada dia de aprendizado na instituição.
A - Desde que você começou a se dedicar ao tema o que mudou em sua concepção?
T - Completamente tudo. Chega até ser engraçado. Mudou completamente a minha forma de
enxergar o mundo. Quando se é skatista, sua percepção de espaço se transforma
completamente. Uma escada, um corrimão ou um banco passam a adquirir novas dimensões
de sentido e significado. Seu posicionamento ideológico também muda completamente, o
skate é mais que um esporte ou meio de transporte, é uma filosofia de vida que anda de mãos
dadas com diferentes ideias, culturas e formas de expressão. Só quem anda e vive o skate sabe
do que estou falando. Às vezes fico pensando no que seria de mim se eu não tivesse conhecido
o skate. A maioria das minhas amizades e referências de vida veio através do carrinho. Se não
fosse o skate, provavelmente não estaria respondendo essas perguntas. Só tenho que
agradecer todos os dias pela oportunidade de ter conhecido uma das minhas maiores pa style="color: #212121; text-align: justify;">Olinda. Cidade marcada pelo colorido, pluralismo, felicidade e pelo esporte. As ladeiras da cidade pernambucana, além de exalarem cultura, são palco para a prática do skate de rua. Abordando este paralelo como tema, o recém-formado no curso de Rádio, TV e Internet da AESO-Barros Melo, Thiago Barros, elaborou um documentário para o seu Trabalho de Conclusão de Curso e assim surgiu o “Tu flipas, Olinda?”.

 

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