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Computação musical se torna mercado promissor Publicado em 04.11.2009 Música mais tecnologia da informação é igual a negócios. O mercado de computação musical está na mira do Porto Digital e é uma das prioridades da organização dentro da lucrativa indústria criativa. De acordo com o analista de projetos do Porto, Emanoel Querette, o assunto está no topo da pauta no novo planejamento estratégico da instituição, que ficará pronto até o fim deste ano. O plano dará o tom aos esforços para estimular empresas novas e embarcadas neste nicho. Já se articulando nessa direção, o Porto será um dos parceiros da Feira Música Brasil. O evento acontece entre os dias 9 e 13 de dezembro, no Bairro do Recife, e é voltado para negócios em música. “Na verdade, nossa relação com o mercado da música é antigo. Nós organizamos o Porto Musical com a produtora Astronave”, conta. Ainda de acordo com Querette, as estratégias para inserir o Porto Digital na indústria da música ainda não foram definidas, já que dependem da finalização do plano estratégico. “Devemos implantar ações de fomento a esse tipo de negócio para atrair empresas e estimular as que já fazem parte do polo a investir nessa área”, adianta o analista. Querette continua, dizendo que a intenção é atrair tanto empresas de software quanto gravadoras e estúdios. “Hoje, é impossível conceber a indústria criativa sem tecnologia da informação. E com a convergência e portabilidade de mídias, essa área só tende a crescer. E o Porto Digital quer chamar para si a responsabilidade de mediar essa relação”, afirma. O novo plano estratégico entra em vigor a partir de 2010. MUSEU DO FUTURO Um passo importante para que o Recife faça parte da indústria que une música e entretenimento já foi dado. O Centro de Informática (CIn) da UFPE está concorrendo com outros centros de pesquisa do País por uma vaga no Programa Laboratórios de Experimentação e Pesquisa em Tecnologias Audiovisuais (XPTA.LAB) do Ministério da Cultura (MinC). A lista com os pré-selecionados foi divulgada no último dia 29. De acordo com informações do MinC, cada projeto contemplado receberá R$ 850 mil, sendo que R$ 450 mil serão investidos no desenvolvimento do projeto de excelência e R$ 400 mil em outros relacionados. Dos 24 projetos, quatro serão selecionados e transformados em centros de referência em som, imagem e animação. A proposta do CIn foi elaborada com empresas do Porto Digital e pretende criar dentro do laboratório de Artefatos Digitais da universidade o Museu do Futuro Imaginário, especializado em música e jogos eletrônicos. (J.W.)